Postas assim as coisas, vejamos como sπo os anos lunares e a que animais correspondem:
O primeiro e o ·ltimo dia de cada ano sπo os que estπo indicados para cada um deles. Existem tabelas que indicam exatamente se uma pessoa pode considerar nascida dentro da vigΩncia de um signo ou nπo. Normalmente, para os cßlculos astrol≤gicos chineses, se dß o ano solar, mas se pode ver com muita facilidade que, em mΘdia, um mΩs ao princφpio do ano e outro ao seu final, ficam fora do nosso calendßrio; assim, dizer: nasci em 1956, por exemplo, nπo indica automaticamente que vocΩ seja Macaco, dado que fica sob o signo do Macaco o perφodo que vai do 12 de Fevereiro de 1956 atΘ ao 31 de Janeiro do seguinte ano; mas os 42 primeiros dias de 1956, os 31 de Janeiro e os 11 primeiros de Fevereiro, correspondem ao reinado do animal precedente, a Cabra, ao passo que o ano do macaco se introduz nos domφnios do galo por espaτo de um mΩs inteiro. Mas, fora dos meses de Janeiro e Fevereiro, mßximas oscilaτ⌡es do calendßrio lunar com o solar, o resto do ano sim estß compreendido. Assim, se vocΩ nasceu em qualquer dos outros dez meses de marτo a dezembro, o seu animal-signo regerß completamente.
Jß temos, pois, a primeira referΩncia: a do ano de nascimento e com ela jß podemos saber qual Θ o signo. ╔ como se, na nossa astrologia tradicional, soubΘssemos o signo do zodφaco que nos corresponde. Mas agora hß que precisar mais: cingirmos α hora do nascimento, como se quisΘssemos precisar uma carta astral que aqui nπo tem nada em comum com os astros, mas com outros componentes: o do companheiro de caminho, ou animal complementar que vem instalar-se na nossa carta natal por motivo da hora de nascimento, e o elemento que tambΘm se instalarß no nosso destino em virtude do ano em que nascemos; melhor dito, em virtude da ·ltima cifra do ano em que nascemos, do 0 ao 9.
A hora do nosso nascimento deve ser precisada e deve fazer-se tal precisπo a partir da hora solar, nπo da hora legal, dado que vivemos num mundo em que o rel≤gio se adianta ou atrasa conforme as conveniΩncias e as necessidades do trabalho e da iluminaτπo artificial; por causa de certas exigΩncias de unificaτπo de horßrios com outros paφses pr≤ximos ou por problemas da falta de concordΓncia entre geografia e demografia. Tudo isto nπo permite dividir uma povoaτπo exatamente com os seus meridianos, mas em funτπo das cidades ou das fronteiras.
Deixemos o ano lunar e passemos para a seguinte consideraτπo: a da hora do nascimento e a figura nova, para n≤s, do "companheiro de caminho"; o animal complementar ou antitΘtico que se vai ligar ao primeiro, ao lunar, para bem ou para mal.
CALEND┴RIO LUNAR
Na astrologia assφria, sπo os planetas os que regem o destino dos homens e a sua ditadura se exerce por meses nπo naturais. Na China, Θ a Lua a reitora de cada ano, dando comeτo estes na fase de Lua nova e terminando noutra Lua nova. Os anos lunares nπo coincidem com o nosso calendßrio e pode dar-se o caso de um ano de treze luas, mau sinal para os que por ela se regem e nela confiam ou temem. Esses anos de treze luas sπo um mau agouro e a eles se resignam os que crΩem no seu poder, mas sem deixar de vigiar atentamente as suas decis⌡es e os seus sentimentos. Mas a Lua nπo estß sozinha, o seu posto na Astrologia Chinesa Θ o de apontar o comeτo e o fim do ano, do perφodo que vem marcado pelas especiais caracterφsticas do animal apontado. Fora desta funτπo especφfica, a esfera celestial deixa de ter importΓncia e as coisas se dirigem para a terra, onde os elementos e os animais tΩm o seu reino, que Θ o reino dos homens marcados por eles.
TambΘm no Ocidente a Lua tem a sua importΓncia. Num plano absolutamente fφsico, a Lua e o ciclo menstrual da mulher estπo intimamente relacionados; as marΘs sπo um palpßvel resultado da sua atraτπo; alguns agricultores conhecem os melhores momentos de plantar em virtude da fase da Lua, e a maioria dos pescadores, na sua rotineira faina pelos mares, aproveitam os diferentes ciclos do nosso satΘlite para fazer as suas melhores capturas.
A Lua Θ inspiradora de poesia e α sua luz se derrama muitas vezes a eterna salmodia do amor, mas a Lua nπo foi no nosso mundo protagonista das condutas humanas, embora continue exercendo a sua influΩncia em amantes e desequilibrados.
